Um pouco (muito?rs) de romantismo num fim de tarde de sábado. Um sábado solitário, mas não triste. Abraços carinhosos em todos.
FOGO CRUZADO (Marcelo Mourão)
tua voz, teu cheiro, tua imagem:
qualquer vestígio teu em mim
já faz soar meus mil alarmes.
somos fogueiras de mesma linhagem:
o que te incendeia em mim sempre arde.
teus gemidos, meu gozo, nossa mágica:
tudo vaza e inunda cada canto da casa.
na fonte do teu corpo achei minha água.
sem fronteiras, o amor ganhou asas:
mergulhamos um no outro como kamikazes.
minha fome, tua sede, tudo se encaixa:
no alfabeto da entrega vamos do ômega ao alfa.
meu céu de desejos sobre teu mar desaba.
sentimento assim põe o coração em brasa:
até as almas gozam quando os corpos se casam.
sábado, 27 de março de 2010
quinta-feira, 18 de março de 2010
ANO NOVO, VIDA NOVA, BLOG NOVO.
E aí, pessoal?! Tudo bacana? Aqui estou eu de volta ao mundo blogger, depois de um longo e tenebroso inverno. Nem tão tenebroso assim (risos), mas com certeza um longo inverno. Espero que a "primavera", desta vez, demore muito a terminar. Espero estar muito mais vezes me comunicando aqui com vocês.
Escolhi um poema do meu primeiro livro (recém-lançado), "O diário do camaleão", para comemorar a volta deste Blog à ativa. Espero que vocês gostem:
HERÓI DE VITRINE (Marcelo Mourão)
não penso como aristóteles
nem teorizo como michel foucault
tampouco juro como hipócrates
e jamais escrevi igual a rousseau
a pomba do meu pentencostes
na minha cabeça sempre defecou
nunca decodifiquei feito kardec
e sequer perdi a cabeça tal qual danton
não pinto como toulouse lautrec
nem me igualo a diógenes, o bom
mas, quem sabe, sou guevara de pileque
me sentindo o deus da revolução
Escolhi um poema do meu primeiro livro (recém-lançado), "O diário do camaleão", para comemorar a volta deste Blog à ativa. Espero que vocês gostem:
HERÓI DE VITRINE (Marcelo Mourão)
não penso como aristóteles
nem teorizo como michel foucault
tampouco juro como hipócrates
e jamais escrevi igual a rousseau
a pomba do meu pentencostes
na minha cabeça sempre defecou
nunca decodifiquei feito kardec
e sequer perdi a cabeça tal qual danton
não pinto como toulouse lautrec
nem me igualo a diógenes, o bom
mas, quem sabe, sou guevara de pileque
me sentindo o deus da revolução
Assinar:
Postagens (Atom)